Parabéns a ti por seres assim. Porque se não fosses assim eu não tinha aprendido. Não tinha crescido, continuava na esperança de um dia seres uma pessoa melhor e ainda estava iludido.
Parabéns a ti por me fazeres ser grande, maior do que tu, muito maior, nas respostas que fiquei por ter, nos encontros que nunca acabaram por acontecer, nas horas que juntos fazíamos correr.
Só não sabes uma coisa. Aliás, nunca soubeste. Nunca soubeste ser tu! Por isso, mais uma vez, parabéns a ti que por teres cruzado a minha vida fizeste com que o ponto de chegada fosse o ponto de partida... É duro dizer isto. Ou melhor, era duro dizer isto à uns tempos atrás. Agora são só palavras. Palavras com sabedoria e experiência carregadas de pena e tristeza que, sem querer ser muito exigente, devias ler... Percebes agora o quanto me magoaste?
Mas a vida é assim e não te sintas só: devem haver por aí muitas mais imitações! Que pena que isto tenha ficado assim, a não passar de palavras sem qualquer sentimento. Ah! Ainda mexes comigo. E ainda me resta um sentimento por ti, mais frio que o amor e mais quente que o ódio: indiferença.